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Uma das coisas mais desagradáveis que podem acontecer quando temos um tablet que quebrou a tela por dentro.
Será que tem conserto? Será possível reparar quando isso acontece? Ou nosso aparelho está definitivamente perdido?
Tablet é um investimento considerável. Mesmo que os preços desta tecnologia tenham se barateado ao longo do tempo, anda é preciso desembolsar uma grana ara conseguir um.
Por isso que não podemos nos dar ao luxo de jogar fora assim que o primeiro problema acontece. Temos que nos esforçar para corrigir o problema ao invés de simplesmente comprar.
E entre os problemas mais comuns que costumam acontecer é justamente a tela apresentar problemas internos.
Imagine se você precisa do seu tablete para trabalhar. Você vai querer isto arrumado o quanto antes, certo?
Por isso é tão relevante a pergunta: Meu tablet quebrou a tela por dentro, tem conserto? . Continue lendo para saber mais.
Meu tablet quebrou a tela por dentro: como a tela do tablete funciona?
Antes de comentarmos o que acontece quando o tablet quebra a tela por dentro, vamos falar um pouco de ciência e entender como a tela touch screen do tablete funciona.
Isto é importante pelo seguinte motivo: você tem alguma noção de como as coisas funcionam? De como elas são porque elas são?
Se a resposta é não, não precisa se envergonhar. Vivemos em uma sociedade utilitarista, que por muita vezes não liga de que forma as coisas realmente funcionem, desde que funcionem.
Por isto, para avançarmos como sociedade, e conseguirmos compreender melhor os nossos gadgets, é preciso estender nossa compreensão sobre os bens do dia a dia.
Considere um homem do século XIX para trás. Tudo que ele possui em sua casa ele sabia do que era feito e como funcionava apesar da tecnologia não ser avançada, ele tinha conhecimento tecnológico de tudo que lhe cercava.
E isto propicia, logicamente, maior possibilidade de controle obre nossas coisas e, consequentemente, sobre nossas vidas.
Este é o caso da tela do tablet e sua tecnologia touch screen. Mesmo que não tenhamos tanta consciência disso, ela está lá presente, e constitui em um diferencial para a existência deste dispositivo.
Pois, sem ela, o próprio tablet não seria possível. Estima-se que o mercado de produção de touch screen tanto em tabletes quanto em celulares movimente cerca de 16 milhões de dólares por ano.
E esta tecnologia evolui de forma constante. É só pensar em uma coisa: você lembra que até não muito tempo estávamos realizando malabarismos para escrever no tecladinho do Blackberry?
Parece coisa muito antiga, mas não é. O jogo mudou em 2007, com a chegada do IPhone da Apple no mercado.
E, de uma hora para outra, estávamos passando nossos dedos pela tela, de forma natural, como se sempre tivéssemos feito isso.
Mas como chegamos até este ponto? É isto que vamos ver a seguir.
Os diferentes touch screens
Pra começar, é preciso fazer uma consideração: existem muitas tecnologias diferentes de touch screens disponíveis.
Segundo um especialista nesta tecnologia, Geoff Walker, existem 18 tipos de tecnologias atualmente disponíveis.
Alguns se valem da luz visível, outros a infravermelha. Alguns usam outras sonoras, e ainda temos as que utilizam sensores de força.
Todos eles possuem combinações individuais de vantagens e desvantagens, que incluem:
- Tamanho;
- Confiabilidade;
- Precisão;
- Durabilidade;
- Números de toque que podem ser percebidos;
- Custo – é claro.
Como era de se esperar, duas destas tecnologias dominaram o mercado de tecnologia de toque aplicado para telas em tabletes e smartphones.
E estes dois jeitos possuem diferenças bem distintas. Uma requer partes móveis, enquanto outra é mais sólida, por assim dizer.
Uma confia na resistência elétrica para conseguir “sentir” os toques, enquanto a outra depende de capacitância elétrica.
Uma é análoga e outra e digital. Ou seja, a análoga mede o valor de um sinal, como sua voltagem, enquanto as de tecnologias digitais dependem de uma escolha binária entre a presença ou ausência de um determinado sinal.
Eles possuem vantagens e desvantagens, que proporcionam diversas experiências para os usuários. Vamos entender melhor cada uma delas.
Toque resistivo
a tecnologia tradicional do touch screen é a resistiva, de caráter analógico. Estas são as telas de toque mais básicas e comuns, as usadas em caixas eletrônicos e supermercados, que exigem uma assinatura eletrônica.
Estas telas literalmente “resistem” ao seu toque; se você pressionar com força suficiente, poderá sentir a tela se dobrar levemente. Isto é o que faz com que telas resistivas funcionem – duas camadas eletricamente condutivas se dobram.
Esse processo é realizado pela presença de duas camadas separadas. Geralmente uma e feita vidor – a de baixo – e outa é feita de um filme plástico – a de cima.
Quando você encosta na camada plástica, ela acaba fazendo contato com o vidro e completa o circuito.
Tanto o vidro quanto o filme plástico são cobertos por uma rede de condutores elétricos. Podem ser feitos de fios de metal, mas são mais frequentemente feitos de um material condutor transparente.
Na maioria dos casos, este material é Óxido de índio. Os eletrodos nas duas camadas correm em ângulos retos para cada um.
Como limpar touch screen de celular
Ao pressionar a tela, a voltagem do circuito é medida, e as coordenadas x e y da posição do toque é calculada baseada na resistência do ponto de contato.
Este processo analógico é processado por conversores, que transformam este sinal em digital.
Toque capacitivo
Ao contrário das telas sensíveis ao toque, as telas capacitivas não usam a pressão do dedo para criar uma mudança no fluxo de eletricidade.
Em vez disso, eles trabalham com qualquer coisa que contenha uma carga elétrica – incluindo a pele humana. (Sim, somos compostos de átomos com cargas positivas e negativas – veja você).
Telas de toque capacitivas são construídas com materiais como cobre ou Óxido de Índio que armazenam cargas elétricas em uma rede eletrostática de minúsculos fios, cada um menor que um fio de cabelo humano.
Existem dois tipos principais de telas de toque capacitivo – de superfície e projetivas.
O capacitivo de superfície usa sensores nos cantos e um filme fino uniformemente distribuído em toda a superfície.
Enquanto o capacitivo projetivo usa uma rede de linhas e colunas com um chip separado para detecção.
Em ambos os casos, quando um dedo atinge a tela, uma pequena carga elétrica é transferida para o dedo para completar o circuito, criando uma queda de tensão naquele ponto da tela.
É por isso que as telas capacitivas não funcionam quando você usa luvas; o pano não conduz eletricidade, a menos que esteja equipado com fio condutor.
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O software processa a localização dessa queda de tensão e ordena a ação subsequente.
Esta é a mais comum nos nossos tabletes e smartphones. Mas é preciso refazer a pergunta que fizemos no início: Meu tablet quebrou a tela por dentro. Tem conserto?
Meu tablet quebrou a tela por dentro: Tem conserto?
Se você tem a tela quebrada do tablet, imagino que esteja tenso para finalmente darmos a resposta para a pergunta que fizemos no título deste artigo.
Mas consideramos importante você compreender como as coisas de fato funcionam, para assim ter maior autonomia com seus gadgets e dispositivo.
Então, sem mais, tem conserto meu tablet quebrou a tela por dentro? A resposta é: claro que sim!
Mas isto você não vai conseguir fazer na sua casa. É preciso para isso procurar uma assistência técnica de confiança que dê conte de arrumar o seu tablete, com garantia, peças de ponta e com muita agilidade.
Afina de contas, você não quer ficar esperanto um tempão para ter o seu tablete consertado, não é mesmo?
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